Sunday, November 04, 2007

Olhem só que bacana isso...

Pois é pessoal, estou de volta para mais algumas postagens, e, para começar, quero postar um texto sensacional do Jerônimo Jardim, compositor gaúcho que, dentre outras coisas, é o autor de Purpurina, música que ganhou o MPB Shell (há muitos anos atrás). Leiam isso, e depois a gente conversa:

AMEN

Eu queria não morrer em dia de brisa mansa, em noite de lua cheia, no topo da inspiração, no auge do meu desejo, com as pessoas que mais gosto, no boteco preferido, em mesa de prosa e verso, com os pratos mais gostosos, na hora de abrir o vinho. O dia de minha morte há de ser de ventania, de chuva que gela os ossos, de inspiração frustrada, de noite de assombração, de mesa de gente chata, de vinho avinagrado, de comida indigesta, de amor repudiado, de desejo insatisfeito. Alguém me terá xingado, meu time terá perdido, um médico me terá dito que as dores não têm cura; e o meu amor, presente, me parecerá distante; ou estará ausente; ou pior: indiferente. O dia de minha morte há de ser dia de vaia. Será de alívio e vontade de sair logo de cena. Não pode ser de saudade; nem ser de notícia boa.

Friday, September 14, 2007

Explicações sobre o amarelo...

Algumas pessoas comentaram comigo (apenas a Manu comentou no blog) sobre o enigmático título de uma de minhas postagens (... e o amarelo é... Patrola). Antes que eu explique o por que do título, vou aproveitar para falar um pouco sobre a IMPORTÂNCIA DOS CLÁSSICOS. Putz, agora virou texto viajandão. Mas continue lendo que você acabará entendendo esta volta, aparentemente gigantesca, que estou dando. Vamos lá, então.
É curioso, mas quase todo mundo começa a ler com os autores de sempre: Paulo Coelho, Castañeda, Lobsang Rampa, Dale Carnegie, Lair Ribeiro, e, mais recentemente, Dan Brown. Não estou dizendo que eles não tenham valor. Ao contrário, acho que os livros do Lair Ribeiro são uma ótima pedida para uma noite fria (afinal, um livro pega fogo mais fácil, e assim você não passa frio). Em todo caso, é interessante que, após utilizarmos a turma aí de cima para desenvolver o gosto pela leitura (embora eu tenha a certeza que é melhor pegar o hábito desde criança com os livros infantis do Monteiro Lobato, Érico Veríssimo e muitos outros autores mais interessantes que a turma dos best-sellers), passemos também a apreciar, e digerir, por que não, os clássicos. Aí sim estaremos falando de textos de verdade. Eu, por exemplo, sou grande apreciador da obra de Aristóteles, e, até hoje, cito seus livros para meus alunos (um dos melhores caminhos para aprender a escrever textos publicitários, e, é claro, para aprender a escrever). Da mesma forma, adoro Nietsch, Conte, Weber, Platão e Sócrates (que, ao contrário do que "pença" o presidente lulinha, não era o centroavante do "curíntia").
Aliás, falando no Lula, EU ESTOU CONVENCIDO de que é através dos clássicos que chegamos a um conhecimento mais profundo de nós mesmos, e, conseqüentemente, passamos a formar uma consciência crítica (o que é isso?) acerca das coisas que nos cercam. Então, ou passamos a ver o mundo com os olhos de Aristóteles, ou passamos a ver o mundo com os olhos do Lula (que, diga-se de passagem, nunca leu nada...). Dito isso, voltemos ao AMARELO PATROLA.
Se você chegou até aqui você vai compreender por que esta amarração de amarelo, lulinha, Sócrates, clássicos, Aristóteles, Lair Ribeiro e textos publicitários. Pois bem, outro dia fui assistir a um show da banda Amarelo Patrola, que, entre seus componentes, tem o Sílvio VITOR Santos e o Barzotto, galera aqui da FADEP. E, pelo jeito, sabe o que esta galera fez nos primeiros vinte e poucos anos da suas vidas? ESCUTOU OS CLÁSSICOS. Sim, os clássicos. Led Zeppelin, AC/DC, Deep Purple, Pink Floyd, Black Sabbath e muitos outros. O resultado? CLÁSSICO. Eu "ricomendo".
Como é bom escutar, ler, comer, amar, beber, estudar, conhecer, enfim, viver (e conviver) com os CLÁSSICOS. Eu, por enquanto, sou pop, mas se Deus (outro clássico) quiser, ainda vou estar entre eles. Longa vida ao Rock´n Roll, a Aristóteles, a Led Zeppelin, a Kant, e a todos os outros clássicos.
Em tempo: A Amarelo Patrola está no caminho para tornar-se um clássico, ainda que seja para mim. E, como diria o saudoso Ibrahim Sued, "ademã, que eu vou em frente..."

Tuesday, September 11, 2007

A Corrente do Bem

Olá galera,

neste momento estou em plena aula, com uma galera bacana de jornalismo, tentando dar prosseguimento a minha "corrente do bem". Nesse caso, a corrente do bem é um exercício maluco que criei para minhas turmas de redação jornalística e redação publicitária e que consiste em, primeiro, criar um blog, e, segundo, manter este blog atualizado todas as semanas. Por que a corrente do bem? Eu sabia que você iria fazer essa pergunta. Então, vamos à resposta. Chamo esse exercício de Corrente do Bem por que tenho a convicção de que a pessoa só aprende a andar, andando... a tocar, tocando... a correr, correndo... e, é claro, a ESCREVER, ESCREVENDO. Então, a corrente do bem é para provocar a galera a escrever. Toda semana darei um tema novo, e a galera, se Deus quiser, vai escrever muito sobre ele. Bem, até amanhã, e, quem sabe, você também vira mais um adepto da nossa corrente do bem. Abraço...